quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Horários adequados para as aulas

É muito importante criar horários de aula que consigam atendera a todos os públicos. Nosso programa procura contemplar todos os tipos de alunos, pois há diferentes perfis de alunos, levando em conta diferentes realidades que eles estão inseridos.
Oferecemos carga horária reduzida pois os alunos costumam ter baixa capacidade de concentração.
Facilitamos o acesso a essas aulaspois é fundamental que os alunos consigam aliar as aulas ao seu dia a dia. Tudo isso é um incentivo para aqueles que querem se lafabetizar e que muitas vezes tem uma rotina mais dura

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Questão para pensar

 Esse inicio das aulas minha turma do PEJA tinha entre os alunos 4 pessoas de idade em média com idade de 70 anos, comecei a ensinar o alfabetos para eles e não houve nenhum grande problema. Quando cheguei aos textos fiz fotocopias de diversos textos de literaturas diversificadas, pois deveria adequar os textos a realidade deles.Quando cheguei em aula e fomos começar a ler os textos, para minha surpresa tivemos um grande problema: o tamanho das letras, meus alunos não conseguiam enxergar as letras desses textos devido a terem problemas de visão que são normais nessa idade. A partir daquele dia tenho que digitar meus textos e colocar no minimo na fonte 14, para que consigam ler.  Parece uma coisa banal, mas faz toda a diferença.

Publico alvo PEJA

Nem sempre é fácil chegar até quem precisa ser alfabetizado. O método mais tradicional, que é a divulgação na própria escola para atingir estudantes em potencial nem sempre funciona. As campanhas de alfabetização dos governos municipais, estaduais e federais, tem resultados insuficientes pois não são a melhor forma de atrair esses alunos.
A fórmula que foi encontrada em nossa escola foi indo a residências chamando-os para estudar, conversas coma comunidade sobre o projeto oferecido, colar cartazes nos estabelecimentos comerciais.
Quando iniciamos essa jornada foi bastante dificil devido a não estarmos em sala de aula e sairmos até a comunidade sozinhas à noite, como pudiamos ir sem nenhum recurso a não ser a sola de nossos sapatos. Aos poucos fomos notando que esse incentivo, essa ligação criada entre professores (escola) e alunos ( comunidade) fez com que aumenta-se a procura e eles mesmo divulgam nosso trabalho e convidam outros para se alfabetizarem.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Peja em Pelotas

Bom vamos falar um pouco sobre o Peja na região de Pelotas que é onde eu atuo.
Programa de Educação de Jovens e Adultos, existe desde 1990, na da 5ª a 8ª séries. Foi
Houve uma complementação do programa que corresponde 
implantado na rede em 2001. Acontece em 2 anos, 5ª e 6ª em 1 ano e 7ª e 8ª no segundo
ano. Por dentro da carga horária da complementação acontecem 240 horas de cursos
profissionalizantes
ocorrem oficinas aos sábados, cada sábado 8 horas corridas, almoçamos juntos. São 10
sábados ao ano. Nessas oficinas acontecem: momento cultural, que sempre tem a ver
com a temática do momento ou, é alguma apresentação dos próprios alunos, palestras,
filmes, debates, relatos, avaliações dos cursos ou do andamento da complementação, ou
ainda, reivindicações, mini – cursos, jogos, dança, etc. Os cursos de 60 horas acontecem
através de convênios com CEFET, CAVG, NTE (informática)e AMIZ (cooperativismo).
rede, atende alunos nas séries iniciais e acontece em três etapas. Hoje, em 22 escolas
inclusive zona rural. Algumas escolas têm as três etapas funcionando, isto é, 3 turmas.
1ª etapa: alfabetização (ler e escrever) – 2ª etapa: corresponde a 2ª série iniciando a 3ª e
4ª série.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Uma visão sobre a educação de Jovens e Adultos

"A educação de jovens e adultos é um campo de práticas e reflexão que inevitavelmente transborda os limites da escolarização em sentido estrito. Primeiramente, porque abarca processos formativos diversos, onde podem ser incluídas iniciativas visando a qualificação profissional, o desenvolvimento comunitário, a formação política e um sem número de questões culturais pautadas em outros espaços que não o escolar. Além disso, mesmo quando se focalizam os processos de escolarização de jovens e adultos, o cânone da escola regular, com seus tempos e espaços rigidamente delimitados, imediatamente se apresenta como problemático. Trata-se, de fato, de um campo pedagógico fronteiriço, que bem poderia ser aproveitado como terreno fértil para a inovação prática e teórica. Quando se adotam concepções mais restritivas sobre o fenômeno educativo, entretanto, o lugar da educação de jovens e adultos pode ser entendido como marginal ou secundário, sem maior interesse do ponto de vista da formulação política e da reflexão pedagógica. Quando, pelo contrário, a abordagem do fenômeno educativo é ampla e sistêmica, a educação de jovens e adultos é necessariamente considerada como parte integrante da história da educação em nosso país, como uma das arenas importantes onde vêm se empreendendo esforços para a democratização do acesso ao conhecimento. "
Isso é o trecho inicial do texto : Visões da educação de jovens e adultos no Brasil, neste texto é feito um historico desta educação. Os autores são Maria Clara Di Pierro, Orlando Joia e Vera Masagão Ribeiro.
Achei interessante colocar esse inicio do texto para falar um pouco sobre o que é a educação de jovens e adultos.